Delírios sobre a vida: um pouco de mim

Se eu pudesse me resumir em uma palavra, eu diria sonhadora.

Sonhadora porque vivo sonhando. Sonhando sonhos do passado. Sonhando sonhos do presente. Sonhando sonhos do futuro. Um pleonasmo sem fim. São os sonhos que me fazem viver. Gosto de lembrar do que já passou. Lembrar de tudo que aprendi, sofri, vivi e ri. Gosto de pensar no presente, fazer planos, definir metas. Penso muito no futuro. Inclusive, preocupo-me muito com ele.

Defino minha patricisse como algo muito singular. Meninas vaidosas, normalmente, são tachadas de chatas, antipáticas, metidas e vazias. Eu discordo completamente. Sou uma patricinha que peso o valor do dinheiro, do trabalho, das pessoas, do amor, da família. As futilidades me agradam. Não vou negar. Gosto de roupas caras, sentir-me bonita, na moda, antenada. Mas essas qualidades não me fazem vazia.

Sou alguém que escreve por prazer e pela descoberta. Descoberta de quem eu sou. Descoberta do que eu penso e acredito. Escrever é meu passa tempo preferido. É através das letras, das palavras, das frases, do português, que eu me revelo pra mim e pra vocês. Muitas vezes, pego-me lendo meus posts e conhecendo um pouco mais sobre mim, sobre quem eu sou, sobre o que acredito e me faz feliz.

Sempre fui blogueira sem ser. Afirmativa bem louca, né? Digo isso porque esse blog nasceu meio tarde, ao meu ver. Deveria ter começado ele mais nova. Porque ele me completa, faz parte de mim, sempre esteve em minha cabeça sem existir de fato. Gosto de compartilhar com outras meninas o que acho bonito, gosto de ensinar o que sei, gosto de me ver bonita pra vocês e dividir experiências. Adoro quando percebo que curtiram um post. Comentam. Compartilham as ideias. Leem o que escrevo.

Sou romântica à moda antiga. Adoro receber flores. Escutar declarações de amor. Acredito em alma gêmea. Em alguém que nos complete de verdade.

Tenho medo da instituição “casamento”, por acreditar que o pra sempre, sempre acaba. Medo de quebrar a cara, sabe? De ter um filho e ele viver a realidade dos pais separados.

Gosto de trabalhar, de me sentir útil e importante. Gosto de ganhar dinheiro, de me sentir reconhecida e respeitada. Gosto de poder comprar o que quero, sem precisar pedir a ninguém. Gosto da tal liberdade financeira.

Tenho medo dos 30 anos. Medo da idade que passa tão rápido quanto os minutos do relógio.

Amo minha família intensamente. Tenho medo de perdê-los. Cuido deles mais do que a mim mesma.

Já tive vários amores. Vários. Sempre fui uma menina apaixonada. Apaixonada pela paixão. Gosto de sentir as tais borboletas no estômago. A droga que mais me atrai. Paixão me faz viver a felicidade plena. Faz minha boca secar, meu coração parar. Faz eu perceber que a vida pode ser um pouco mais colorida.

Sou verdadeiramente e intensamente apaixonada pelos animais. Eles me fazem acreditar na pureza e na ingenuidade da vida.

Tenho 28 anos, mas, às vezes, volto aos 15. Ao tempo da menina insegura, tímida e romântica ao extremo.

Gosto de ouvir música, de assistir bons filmes, de literatura e de quem escreve bem.

Não gosto do “fim”, mas prefiro encará-lo como um recomeço, como esse post, que acaba agora, mas que deixa a possibilidade de eu reencontrar vocês amanhã.

Essa sou eu. Alzi blogueira, mulher, sem medo de se mostrar de verdade.