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04 março 2015

Estarmos sozinhas é conhecermos a nós mesmas


O post de hoje é especial. Especial porque ele não vai falar da beleza exterior. Mas da beleza mais importante que existe nessa vida: a interior. 

2015 chegou para mim trazendo muitas mudanças, entre elas, o fim de um relacionamento de 8 anos. E é com acontecimentos como esse que começamos a ver diferentes ângulos da vida. Começamos a ver que "estar sozinha" na verdade é "estar com nós mesmas". Começamos a perceber que aquela amiga que você saía só para beber e jogar conversa fora pode ser o melhor ombro amigo que você poderia ter. Começamos a perceber o quanto a família quer o nosso bem de verdade e o quanto tanta gente que você nem imaginava que gostava de você, quer muito, muito mesmo o seu bem.

O término desse relacionamento misturou dois sentimentos bem opostos: alívio e dor. Mas posso dizer, hoje, que o alívio é o que tem mais predominado em minha mente e coração. 

É em momentos como esse, que percebemos o quanto andar na praia nos faz bem, o quanto uma noite de sono é reconfortante, o quanto um dia sem maquiagem nos mostra que somos bonitas de todo jeito. Porque é na dificuldade que percebemos algumas belezas que antes não víamos, ou fingíamos não perceber. 

Depois de um relacionamento de tantos anos, você se sente perdida. Chega o fim de semana, e agora? Bate o desespero. O que vou fazer? Como vou me readaptar a essa nova realidade? Aos poucos, o tempo, a vida, Deus, vai te mostrando que é possível ser feliz "sozinha". E eu coloco entre áspas porque é quando estamos sozinhas que encontramos a nossa melhor companhia: nós mesmas.

Hoje, acho divertido colocar uma comédia romântica e assistí-la sozinha. De repente, me vejo rindo e me divertindo como antes nunca havia feito. Hoje, faço o que quero sem precisar dar satisfações desnecessárias a ninguém. Meu quarto virou verdadeiramente "meu mundinho particular". Não o divido com ninguém e quer saber? Tô adorando isso. Eu não sabia que "Alzi" era tão gente fina, tão forte, tão engraçada e tão corajosa. E tô adorando conhecê-la cada dia um pouco mais. Tenho me apaixonado por mim mesma. Egocentrismo? Não. Amor próprio. 

Às vezes, nos acomodamos em relacionamentos fracassados pelo puro medo de enfrentarmos a vida sozinha. Temos o receio de jogar a "bengala" fora e não conseguirmos mais andar sem ela. Pois saibam, Patys lindas, que é possível sim achar graça na vida sem ter alguém ao lado. Estar aqui, agora, de madrugada, escrevendo para vocês, é um prazer imenso. A minha cama está vazia. Não tem ninguém esperando por mim nela. Mas, às vezes, é melhor deixá-la vazia, esperando alguém que valha a pena ocupá-la com você um dia.

Se você já encontrou o seu grande amor, segue o conselho de Kid Abelha: "Levante as mãos para o céu e agradeça se acaso tiver alguém que você gostaria que estivesse sempre com você.". Mas se você ainda não o encontrou, assim como eu, não perca a fé, a esperança e o equilíbrio. Não se entregue a qualquer um que aparecer. Se entregue àquele que você perceber que as peças se encaixaram feito quebra-cabeça. Porque relacionamento é bem isso. Se encaixar direitinho, a felicidade é consequência.

Solteira, ou ao lado de alguém que você ama, nunca deixe de se amar acima de qualquer coisa. Essa é a mensagem do post de hoje e a maior lição que 2015 trouxe para mim: veja a beleza da vida sempre, porque ser feliz é questão de estado de espírito, é questão de amor próprio, é entender que somos lindas por dentro e por fora. Sempre! ;)

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